CORRIDA CONTRA A EXTINÇÃO DO TÁXI

Atendendo a inúmeros pedidos dos apaixonados por táxi, resolvemos desenvolver uma campanha em prol da valorização da espécie taksis free, mundialmente conhecida apenas por Táxi.

Pensamos... Pensamos e pensamos. Foram dias de observação. Observamos o cotidiano, o vai-e-vem dos carros, as coisas jogadas no lixo e... Nada.

Como fazer para não assustar a população? Esse era o grande dilema. Como se não bastasse o aquecimento global. A crise financeira que assola o mundo, as grandes tempestades e inundações que devastam o país e outras muitas preocupações coletivas, agora têm mais essa para atormentar nossas noites de sono.

Algo tão útil para a humanidade está prestes a ter o seu fim determinado.

Durante séculos o táxi foi a solução de muitos problemas das pessoas. E hoje ainda, de forma anônima, protege nossos parentes e amigos em muitas situações de risco. Socorrem enfermos nas madrugadas frias, transportam jovens nas baladas enquanto os pais dormem o sono dos justos, procuram confortar os desesperados nas avenidas suicidas das depressões humanas, dentre muitas outras condições adversas. Só para citar apenas algumas.

Após meses de transpiração e em minutos de inspiração – plagiando nosso querido mestre Einstein – decidimos que iríamos fazer algo de forma branda, mas contundente. Pode parecer um paradoxo, mas é verdade.

A solução – para garantir a continuidade e manutenção dessa espécie – requer um esforço sobre-humano. Mudança de comportamento é algo que não se consegue nem com decreto-lei.

Mas, vamos em frente.

Nossa proposta é fazer algo de maneira que as pessoas sintam-se induzidas a participar de forma espontânea e cooperativa. Conduzidas pelo caminho do bom-humor inerente aos brasileiros. Nunca vi um povo pra gostar tanto de rir – ô povinho feliz! Rir até da desgraça alheia ou do que não deve rir...

Desenvolvemos uma campanha simples e eficaz do ponto de vista da objetividade. Esse é o primeiro de uma série que será postado durante alguns dias.

Diz respeito à nossa Evolução, enquanto usuários, e à Valorização de uma atividade econômica que a sociedade não pode abrir mão nem sorrindo. Nem tampouco chorando...

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